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Ténis – Norte de Portugal colabora com Instituto Politécnico de Bragança num estudo sobre o tempo de recuperação dos jovens tenistas

4 Agosto, 2022

No âmbito do projeto Ténis – Norte de Portugal, a Associação de Ténis do Porto colaborou com o Instituto Politécnico de Bragança num estudo para o International Journal of Sports Science & Coaching, que teve como tema a análise da resposta física em tenistas juniores até e após a regra de 25 segundos no ténis.

Denominado de “Analysis of the physiological response in junior tennis players during short-term recovery: Understanding the magnitude of recovery until and after the 25 seconds rule”, e publicado a 3 de julho de 2022, o artigo resultou do trabalho de uma equipa de investigação liderada por Jorge Morais e José Bragada (Instituto Politécnico de Bragança) e com a participação de Rui Silva (Coordenador Técnico ATPorto), Alan Nevill (Faculty of Education, Health and Wellbeing da Universidade de Wolverhampton), Fabio Nakamura (ISMAI) e Daniel Marinho (Universidade da Beira Interior).

A colaboração com a instituição de ensino superior de Bragança, que começou no ano transato, tem vindo a dar frutos e um dos principais objetivos desta sinergia passa por estudos e análises que permitam ajudar, potencializar e melhorar o estado físico e psicológico dos tenistas, dentro e fora do court. A cooperação com o IP Bragança está inserida no projeto Ténis – Norte de Portugal, desenvolvido pelas Associações Regionais do Porto e de Vila Real.

Para este estudo foram realizados vários testes nas instalações de ténis do Complexo Desportivo de Lousada e reuniram-se todas as condições para chegar a uma conclusão uníssona. A regra do ténis, conhecida como “shot clock”, limita o tempo de recuperação entre pontos durante um encontro, e este estudo serve como prova viva de que este limite é suficiente para a recuperação dos tenistas, independentemente do nível tenístico. Durante o estudo, os jovens tenistas conseguiram recuperar, significativamente, o ritmo cardíaco e o volume de oxigénio nos 25 segundos iniciais de recuperação. No entanto, a marca dos 35 segundos revelou-se crucial para os jovens, pois recuperaram ambos os níveis até aos níveis ideais, chegando à conclusão que, a marca de 25 segundos é suficiente para que os tenistas possam recuperar, mas que o limite máximo permitido para os mais novos não deverá ultrapassar 10 segundos extra.

Este é mais um passo de cooperação com a investigação, ensino e treino na área do Desporto e do ténis em particular, com instituições de ensino superior para o desenvolvimento da modalidade nesta região Norte de Portugal.

O projeto Ténis – Norte de Portugal está também a cooperar com o Politécnico do Porto, nomeadamente pela gestão da ATPorto do ténis no centro desportivo, e com o Curso de Ciências do Desporto da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), em particular na organização do curso de treinadores de ténis FPT nível 1.

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