
Portugal deixa escapar vitória após estar a vencer por 2-0
5 Março, 2016
Portugal iniciou o segundo dia de competição na Eliminatória da Taça Davis, dedicado ao jogo de pares, com um sabor agridoce. O resultado de 1-1, conquistado no primeiro dia, deixava tudo em aberto para o terceiro e derradeiro dia de competição. No entanto, ficou a sensação que tudo poderia ter sido resolvido hoje, não fosse toda a polémica que envolveu o jogo entre Gastão Elias e Dominic Thiem, número 14 do ranking ATP. O Português fez aquele que muitos consideraram o jogo da sua vida, mas, mesmo assim, saiu derrotado num encontro em que as constantes intervenções do capitão da equipa Austríaca, Stefan Koubek, prejudicaram, indubitavelmente, a prestação de Gastão Elias num momento em que estava a ser claramente superior.
Mas águas passadas não movem moinhos. Gastão Elias teria de esquecer aquela que foi uma das suas melhores performances e aliar-se a João Sousa para, em conjunto com o público que desde cedo começou a encher o Pavilhão do Vitória Sport Clube, bater a dupla austríaca constituída por Alexander Peya e Dominic Thiem.
A apresentação do treinador da seleção austríaca foi recebida de forma ululante por parte do público, como seria, aliás, de esperar. Os espectadores não esqueceram a intervenção negativa do técnico no encontro de Gastão de Elias.
O espetáculo começava a aquecer e a atmosfera eletrizante fazia antever um grande espetáculo de ténis e mais um grande dia de Taça Davis em Guimarães.
João Sousa deu inicio às hostilidades com o primeiro serviço do encontro. Portugal começou forte, conquistando o primeiro ponto, mas a reação austríaca não se fez esperar. Estávamos perante um jogo que prometia não ser fácil para nenhuma das seleções. Portugal venceu o segundo ponto, colocando-se na frente (2-1) e conseguiu o break quando a seleção austríaca servia para fazer o 2-2. Elias e Sousa estavam na frente do marcador (3-1), a praticar um bom ténis e a sentir o apoio incessante do público. Com o 5-3, a seleção da Áustria rebelou-se, respondeu com eficácia ao serviço de João Sousa e aplicaram o contra-break. Estava, assim, perdida uma boa chance de fechar o primeiro set que teria de ser resolvido através de um imprevisível tie-break. A dupla austríaca esteve na frente por várias vezes, mas encontrou sempre um muro intransponível que os separava da conquista deste primeiro set. João e Gastão estiveram muito bem nos momentos mais importantes do tie-break, principalmente no momento em que fecharam o set a favor de Portugal. Os lusos estavam na frente e restavam mais dois passos em direção à vitória neste encontro.
O segundo set começou de forma muito similar ao primeiro com Portugal a conquistar um break no terceiro jogo. No entanto, o par português não conseguiu manter a vantagem e cedeu um break no sexto jogo. A partir deste momento, o equilíbrio foi total, sem que nenhuma das equipas voltasse a ceder o seu jogo de serviço. Teríamos, mais uma vez, um set decidido no tie-break. O desempate iniciou-se com a equipa austríaca a dar mostras de alguma ansiedade e de muita pressão, com o público português a fazer-se ouvir com intensidade. Portugal conquistou um mini break logo no início deste desempate e não mais o largaria. . O Pavilhão do Vitória Sport Clube devia ser, por estes momentos, o último lugar no mundo onde Thiem e Peya queriam estar a jogar. João Sousa e Gastão Elias estavam a um set de colocar Portugal em vantagem nesta eliminatória da Taça Davis.
O terceiro set pareceu ser retirado de um encontro totalmente diferente daquele a que estávamos a assistir. A equipa austríaca, que iniciara o jogo de forma muito nervosa, começava a dar mostras de uma acalmia rara, controlando os pontos e estabelecendo o ritmo de jogo. Por outro lado, a dupla portuguesa simplesmente desconectou. O resultado de 1-6, favorável aos austríacos, é o reflexo da apatia do par luso que, do nada, desapareceu do jogo. O público, incrédulo, demorou a reagir, não entendendo muito bem esta mudança na performance portuguesa, mas, assim que entendeu que a eliminatória poderia estar em risco, voltou a erguer as bandeiras e a gritar pelo nome de Elias e de Sousa. Afinal de contas, havia ainda um longo caminho a percorrer e ainda nada estava ganho.
Chegamos ao quarto set e Portugal continuava a ser um mero holograma de tudo o que tínhamos visto nos dois primeiros sets do encontro. Por outro lado, os austríacos continuavam imparáveis, desferindo ataques precisos e praticando um ténis simples, mas extremamente eficaz. A dupla portuguesa aguentou até ao 2-2, mas não conseguiu evitar o break no sexto jogo. A perder 5-2, Portugal ainda tentou reagir quando reduziu para 5-3, mas era tarde de mais, o encontro seria decidido no quinto e derradeiro set.
Enquanto João Sousa e Gastão Elias conferenciavam com o capitão da seleção nacional, Nuno Marques, o público preparava-se para mais uma batalha. A última e decisiva batalha.
O set iniciou da pior maneira possível para Portugal, com a dupla portuguesa a ceder o seu ponto de serviço. Portugal tentou sempre correr atrás do prejuízo, mas o destino estava inexoravelmente traçado. Os austríacos estavam confiantes. Já não se sentiam incomodados com a atmosfera vimaranense, hostil e protetora dos da casa. Thiem e Peya jogavam descontraídos e produziam o seu melhor ténis. Sousa e Elias tentaram de tudo, o público não parou de os encorajar, mas, no final, não conseguiram evitar mais uma vitória para os austríacos.
Os parciais de 6(6)-7, 6(4)-7, 6-1, 6-3, 6-4, a favor dos austríacos, ditaram a derrota de Portugal no terceiro encontro da Taça Davis.
Mas águas passadas não movem moinhos. Gastão Elias teria de esquecer aquela que foi uma das suas melhores performances e aliar-se a João Sousa para, em conjunto com o público que desde cedo começou a encher o Pavilhão do Vitória Sport Clube, bater a dupla austríaca constituída por Alexander Peya e Dominic Thiem.
A apresentação do treinador da seleção austríaca foi recebida de forma ululante por parte do público, como seria, aliás, de esperar. Os espectadores não esqueceram a intervenção negativa do técnico no encontro de Gastão de Elias.
O espetáculo começava a aquecer e a atmosfera eletrizante fazia antever um grande espetáculo de ténis e mais um grande dia de Taça Davis em Guimarães.
João Sousa deu inicio às hostilidades com o primeiro serviço do encontro. Portugal começou forte, conquistando o primeiro ponto, mas a reação austríaca não se fez esperar. Estávamos perante um jogo que prometia não ser fácil para nenhuma das seleções. Portugal venceu o segundo ponto, colocando-se na frente (2-1) e conseguiu o break quando a seleção austríaca servia para fazer o 2-2. Elias e Sousa estavam na frente do marcador (3-1), a praticar um bom ténis e a sentir o apoio incessante do público. Com o 5-3, a seleção da Áustria rebelou-se, respondeu com eficácia ao serviço de João Sousa e aplicaram o contra-break. Estava, assim, perdida uma boa chance de fechar o primeiro set que teria de ser resolvido através de um imprevisível tie-break. A dupla austríaca esteve na frente por várias vezes, mas encontrou sempre um muro intransponível que os separava da conquista deste primeiro set. João e Gastão estiveram muito bem nos momentos mais importantes do tie-break, principalmente no momento em que fecharam o set a favor de Portugal. Os lusos estavam na frente e restavam mais dois passos em direção à vitória neste encontro.
O segundo set começou de forma muito similar ao primeiro com Portugal a conquistar um break no terceiro jogo. No entanto, o par português não conseguiu manter a vantagem e cedeu um break no sexto jogo. A partir deste momento, o equilíbrio foi total, sem que nenhuma das equipas voltasse a ceder o seu jogo de serviço. Teríamos, mais uma vez, um set decidido no tie-break. O desempate iniciou-se com a equipa austríaca a dar mostras de alguma ansiedade e de muita pressão, com o público português a fazer-se ouvir com intensidade. Portugal conquistou um mini break logo no início deste desempate e não mais o largaria. . O Pavilhão do Vitória Sport Clube devia ser, por estes momentos, o último lugar no mundo onde Thiem e Peya queriam estar a jogar. João Sousa e Gastão Elias estavam a um set de colocar Portugal em vantagem nesta eliminatória da Taça Davis.
O terceiro set pareceu ser retirado de um encontro totalmente diferente daquele a que estávamos a assistir. A equipa austríaca, que iniciara o jogo de forma muito nervosa, começava a dar mostras de uma acalmia rara, controlando os pontos e estabelecendo o ritmo de jogo. Por outro lado, a dupla portuguesa simplesmente desconectou. O resultado de 1-6, favorável aos austríacos, é o reflexo da apatia do par luso que, do nada, desapareceu do jogo. O público, incrédulo, demorou a reagir, não entendendo muito bem esta mudança na performance portuguesa, mas, assim que entendeu que a eliminatória poderia estar em risco, voltou a erguer as bandeiras e a gritar pelo nome de Elias e de Sousa. Afinal de contas, havia ainda um longo caminho a percorrer e ainda nada estava ganho.
Chegamos ao quarto set e Portugal continuava a ser um mero holograma de tudo o que tínhamos visto nos dois primeiros sets do encontro. Por outro lado, os austríacos continuavam imparáveis, desferindo ataques precisos e praticando um ténis simples, mas extremamente eficaz. A dupla portuguesa aguentou até ao 2-2, mas não conseguiu evitar o break no sexto jogo. A perder 5-2, Portugal ainda tentou reagir quando reduziu para 5-3, mas era tarde de mais, o encontro seria decidido no quinto e derradeiro set.
Enquanto João Sousa e Gastão Elias conferenciavam com o capitão da seleção nacional, Nuno Marques, o público preparava-se para mais uma batalha. A última e decisiva batalha.
O set iniciou da pior maneira possível para Portugal, com a dupla portuguesa a ceder o seu ponto de serviço. Portugal tentou sempre correr atrás do prejuízo, mas o destino estava inexoravelmente traçado. Os austríacos estavam confiantes. Já não se sentiam incomodados com a atmosfera vimaranense, hostil e protetora dos da casa. Thiem e Peya jogavam descontraídos e produziam o seu melhor ténis. Sousa e Elias tentaram de tudo, o público não parou de os encorajar, mas, no final, não conseguiram evitar mais uma vitória para os austríacos.
Os parciais de 6(6)-7, 6(4)-7, 6-1, 6-3, 6-4, a favor dos austríacos, ditaram a derrota de Portugal no terceiro encontro da Taça Davis.