Portugal cai perante a Áustria

6 Março, 2016

Chegou ao fim a eliminatória que colocou frente a frente a seleção portuguesa de ténis e a congénere austríaca. Apesar das boas exibições de João Sousa, Gastão Elias e Pedro Sousa ao longo destes três dias, os austríacos, com Dominic Thiem em especial destaque, acabam por garantir a presença na discussão pela tão almejada vaga no Grupo Mundial com uma vitória por 4-1.

Depois da derrota do homem da casa, João Sousa, no primeiro encontro deste último dia do evento, o destino de Portugal na Taça Davis já estava traçado. Foi, portanto, num ambiente mais descontraído que o jovem Pedro Sousa entrou no court do Pavilhão do Vitória Sport Clube, o palco de todos os acontecimentos, a fim de enfrentar Dennis Novak.

Num encontro sem muita história, destaque para o ténis desinibido praticado pelo jovem atleta luso, que deliciou o fiel público, um público decidido a permanecer até ao fim com os seus ídolos: um público do Norte, com certeza! No entanto, o austríaco já nada tinha a perder e jogou de forma simples, mas eficaz, acabando por triunfar pelos parciais de 6-4 e 6-3.

Apesar da derrota por 4-1 no cômputo geral da eliminatória, estes números não retratam o que realmente se passou no court do Pavilhão do Vitória SC. No primeiro dia, Gastão Elias esteve bem perto de bater o número 13 mundial, Thiem, o que não veio a acontecer devido ao comportamento surreal do capitão da Áustria, enquanto que o encontro de pares esteve praticamente na mão dos lusos. O desempenho dos pupilos de Nuno Marques neste derradeiro dia veio, assim, contra a corrente dos acontecimentos.

Mas isso… é passado. Agora o importante é seguir em frente, reflectir sobre os erros cometidos e perceber que tudo está ao nosso alcance. Segue-se a discussão pela manutenção no Grupo 1 da Zona Europa/África da Taça Davis, algo que, depois daquilo que vimos nestes últimos três dias, está perfeitamente ao alcance de Portugal, independentemente do adversário.

Não sabemos, ainda, se a próxima eliminatória será novamente disputada no Norte do país. No entanto, e apesar da infeliz derrota lusa, a multidão que se deslocou até Guimarães ao longo deste fim-de-semana mostrou, mais uma vez, o porquê de esta ser considerada uma região-talismã: raça, fervor e apoio incondicional são algumas das características que tornam o público do norte tão especial. E os nossos “heróis” sentem esse apoio na pele!

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