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Porto Open 2023: invicta vibrou com o ténis ao longo de três semanas

7 Agosto, 2023

Ainda no rescaldo de três semanas de muito bom ténis internacional no Monte Aventino, vale a pena revisitar os grandes momentos do Porto Open 2023 – a maior edição de sempre do evento! – que fizeram a cidade invicta vibrar em torno desta modalidade que tanto nos fascina e apaixona.

 

Isabella Shinikova derrotou Kristina Mladenovic na final ITF Women’s W40

A 24ª edição do Porto Open começou a 16 de julho com aquela que é a génese do evento, o ténis feminino, com um ITF de 40 mil dólares, um W40 que significou uma subida de categoria relativamente aos W25 realizados nas edições anteriores e que, por isso, foi apelidado de Porto Open W40 – Level Up.

Num quadro muito interessante e competitivo com Kristina Mladenovic – que já foi top 10 mundial de singulares e top1 de pares femininos – em destaque, as irmãs Francisca Jorge e Matilde Jorge conseguiram ultrapassar a primeira fase de singulares e ainda se sagraram vice-campeãs na variante de duplas, em conjunto. Na grande final da prova, a búlgara Isabella Shinikova manteve o excelente nível exibido nas rondas anteriores e acabou por surpreender Mladenovic pelos parciais de 6-4 e 7-5. As australianas Gabriella da Silva Fick e Alexandra Osborne conquistaram o troféu de pares.

 

Jovens talentos lusos crescem no Porto Open M25

Seguiu-se, de 23 a 30 de julho, um ITF de 25 mil dólares masculino, prova que antecedeu ao ATP Challenger 125 e visava dar espaço a jovens tenistas portugueses e internacionais para crescerem e se ambientarem ao circuito internacional. E assim foi: o Porto Open M25 – Next Gen contou com jogadores muito promissores que, com toda a certeza, vão dar que falar em categorias superiores nos próximos anos.

João Domingues foi o luso que chegou mais longe (quartos de final), mas devemos também dar ênfase às trajetórias de Nuno Pinheiro. O jovem de 19 anos começou no qualifying e só parou nos oitavos de final, igualando assim a melhor prestação da jovem carreira no circuito. Jaime Faria de 20 anos foi outra boa surpresa neste Porto Open (no M25 e no ATP Challenger 125!), conseguindo superar o 2º cabeça-de-série na 1ª ronda de forma contundente e apenas caindo diante de Mario Gonzalez Fernandez após 3 sets, quase 4 horas de jogo e três tiebreaks.

O campeão acabaria por ser Jules Marie, que partira como principal favorito e fez jus a esse estatuto, jogando a um nível muito bom e batendo, na final do M25, um antigo top60 do ranking a ATP, o compatriota gaulês Kenny de Schepper.

Na variante de pares, novo “vice” português. Duarte Vale formou dupla com Diego Flores, do Chile, e só foi parado na final perante uma jovem dupla britânica: Arthur Fery e Stuart Parker.

 

Porto Open Challenger 125 com casa cheia

Muitos fãs de ténis desta região e de todo o país vão lembrar para sempre a semana de 31 de junho a 6 de agosto de 2023. Dia após dia, as bancadas do Court Central do Monte Aventino encheram-se de cor, boa disposição e muito entusiasmo para saudar, vibrar e (com alguma sorte) interagir com muitos nomes do circuito mundial de ténis.

Apesar do melhor tenista português de sempre, o vimaranense João Sousa, se ter assumido como o grande cabeça de cartaz, foi perceptível o interesse do público noutros jogadores do quadro e em vários confrontos dos courts Banco Carregosa e McDonald’s Antas. O nível dos tenistas do quadro e o apoio do público – não só a atletas lusos – tornou esta edição do Porto Open absolutamente inesquecível.

Do ponto de vista desportivo, Sousa cedeu na final perante uma jovem promessa italiana (já bem perto do top100), Luca Nardi, pelos parciais de 5-7, 6-4 e 6-1 perante centenas de pessoas na plateia e vários milhares nas transmissões da Sport TV e do canal da ATP Challenger Tour. Na variante de pares, os nipónicos Matsui e Uesugi levaram a melhor sobre uma dupla indiana.

Ao longo da semana, houve oportunidade para outros brilharem. Gastão Elias, campeão do torneio em 2020, regressava de lesão tal como João Sousa e derrubou, na 1ª ronda, o 1º cabeça-de-série e nº60 ATP, o francês Quentin Halys. Jaime Faria furou novamente o qualy e conseguiu a 1ª vitória num ATP Challenger e logo frente ao 3º pré-designado, Hugo Grenier. Henrique Rocha também se estreou a vencer neste nível para alcançar a 2ª ronda, tal como o já mais experiente Gonçalo Oliveira, que foi afastado pelo italiano que mais tarde se iria sagrar campeão.

 

Foram três semanas incríveis que demonstraram que o ténis está bem vivo no coração dos portugueses e aumenta as expetativas para aquela que será a 25ª edição do Porto Open, em 2024. Vamos!

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